Temos de partilhar o sentimento de uma Mãe muito feliz com os progressos escolares da sua filha a Matemática mas, principalmente, com a alegria que voltou a ver no seu rosto. E, por isso, um dia pediu-nos: “Porque não escrevem sobre a alegria de pensar que conseguiram devolver à minha filha?” Aceitámos o desafio!
Diríamos que tudo começa quando temos bem definida a nossa missão – “inspirar o futuro a aprender”. Parece simples mas na realidade é uma missão muito exigente porque requer, em primeiro lugar, acreditar no potencial de cada criança e jovem e, em segundo, estar disponível para encontrar caminhos alternativos e utilizar estratégias diferentes.
Mas igualmente importante é saber por onde começar, que não é necessariamente no ponto onde os estudantes possam estar na escola. Todos sabemos que o mais importante a Matemática são as bases. Neste sentido, não podemos abdicar de dar, ou fortalecer, esses pilares fundamentais aos estudantes quando diagnosticamos fraquezas. O caminho do sucesso tem de ser construído a partir das fraquezas porque, na Educação, não há atalhos. É preciso enfrentar os desafios e ultrapassá-los.
No fundo o que procuramos é dar a oportunidade aos estudantes de terem pequenas experiências de sucesso. Mas não nos entendam mal - somos exigentes, mas justos. Porque a Educação é demasiado valiosa para ser um passatempo.
Afinal, queremos ajudar a formar pessoas que pensam e não que simplesmente dizem aquilo que lhes dizem para ser dito porque… “a alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais” (Aristóteles).